O VIOLÃO - AULAS DE VIOLÃO

A guitarra romântico ( 1790-1830 ) é o ultimo estágio da evolução do violão que por volta de 1860 ganhou o formato ao qual o

conhecemos hoje. Surgiu por volta de 1790 sendo uma evolução da guitarra barroca de 5 pares de cordas. A mudança foi apenas retirar

os pares e inserir uma corda mais grave no bordão dando ao instrumento 6 cordas simples. A guitarra romântica levou a um tipo

diferente de violão na Espanha: foi o luthier Antônio de Torres, que pode ser visto como o precursor imediato do moderno violão clássico .

História

A primeira guitarra encordoadas com cordas simples, em vez de pares de cordas era uma guitarra construída por Ferdinando

Gagliano em 1774, em Nápoles. Esta guitarra, exibida no museu Heyer em Colônia, mostrou algumas diferenças principais entre a

guitarra barroca e que viria a se tornar o violão clássico. Por exemplo, ele tinha 5 cordas simples, embutidos trastes de metal

no braço que era longo (11 trastes onde o braço da guitarra encontrou o corpo) em relação ao comprimento da corda, e uma

acentuada forma em "8" na cabeça aonde fical as tarrachas. Nesse "elo perdido" faltava somente uma sexta corda. O primeiro

violão seis cordas existente foi construído em 1779 por Gaetano Vinaccia ( 1759 - depois de 1831 ), em Nápoles, Itália. A família

de luthiers Vinaccia é conhecida por desenvolver o bandolim. Esta guitarra foi examinada e não mostra sinais indicadores de

modificações no cavalete com a intenção de tornar um par de corda em uma corda simples. Autenticidade de guitarras antes

da década de 1790 é, muitas vezes posta em questão. Isto também corresponde a quando o método de 6 cordas Moretti que

apareceu em 1792. A França também começou a produzir guitarras de seis cordas simples na mesma época, e alguns anos depois

a Espanha começou tambem. As guitarras italianas, francesas, espanholas de seis cordas se diferenciavam do violão barroco em

mais ou menos da mesma maneira. Para além das diferenças apontadas no violão, a guitarra gradualmente tinham curvas mais

pronunciadas e um corpo maior, a ornamentação foi um pouco contida e foi colocado principalmente em torno das bordas do corpo

e da boca do tampo. Rosetas decorativas cobrindo a boca do tampo também foram removidas para permitir mais volume. Os trastes

do instrumento foram mudados (ébano primeiro ou marfim, em seguida, metal), e as tarrachas de madeira foram mais tarde

substituídos por máquinas de afinação de metal.

A abundância de livros instrutivos neste período revela que não havia nenhuma maneira padrão para tocar o instrumento.

Eles usavam técnicas tradicionais antigas, como por exemplo a mão direita apoiada sobre o tampo. O guitarrista

espanhol Nicario Juaralde advertiu contra a técnica de descansar o dedo mínimo sobre o tampo em prol da liberdade mão direita.

Principalmente o polegar e os dois primeiros dedos foram usados para tocar as cordas do século 19

( permitindo a volta dos dedos após a nota ser tocada) era tipicamente usado. Devido ao estreito

braço, o polegar da mão esquerda foi usado por alguns guitarristas para tocar notas na sexta corda, no entanto Sor menciona

esta técnica negativamente em seu método. Sor sugere que o polegar da mão esquerda deve, antes, ser centrado no braço. Guitarras

românticas foram frequentemente usados com correias para que o músico ficasse em pé, e Dionysio Aguado inventou

um "tripodion", sua própria invenção, para a performance do instrumento. Ao contrário dos guitarristas de hoje mais clássicos,

os guitarristas da época foram divididos quanto à possibilidade ou não usar as unhas. Fernando Sor, por exemplo, não, enquanto o seu

compatriota, Aguado, fez usá-los. Aguado também foi o primeiro guitarrista a defender uma relação descontraída entre o

músico e instrumento. Seu método encoraja o músico recostado á cadeira, com os dois pés firmemente no chão ao invés de

usar um banquinho.

Compositores e guitarristas.

Fernando Sor ( 1778 - 1839 )

Mauro Giuliani ( 1781 - 1829 )

Giulio Regondi ( 1822 - 1872 )